Sputnik-1

Sputnik-1

No dia 4 de outubro de 1957, o foguete SputnikPS (8K71PS designação militar) decolou do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão, com o Sputnik-1, primeiro satélite artificial. Neste dia o mundo presenciou uma nova era, o início da exploração e corrida espacial.

Lançamento do Sputnik-1

Sputinik-1 era um pequeno satélite, mas de grande importância, tinha apenas 58 centímetros de diâmetro e pesava meros 83 quilos. Ao entrar na órbita baixa da Terra cerca de 940 quilômetros, onde completava uma órbita em volta da Terra a cada 96 minutos, suas quatro antenas de rádio do satélite emitiam sinais constantes a cada 0,3 segundos, que podiam ser captados por equipamentos em qualquer lugar do mundo. As bateria do satélite falharam após 22 dias, mas foi o suficiente para que pesquisadores soviéticos pudessem estudar por meio desses sinais a propagação de ondas de rádio na atmosfera, bem como checar princípios de pressurização. Em 4 de janeiro de 1958, o satélite mergulhou na atmosfera terrestre e foi destruído.
 
Por dentro Sputnik-1

O sucesso do Sputnik-1 representou um grande marco, já ninguém havia posto um objeto em órbita, isso fez com que os EUA (Estados Unidos da América) aumentassem seus esforços na aérea espacial para que mais tarde pudessem colocar seu próprio satélite em órbita o Explorer-1.

O Sputnik-1 poderia não tem sido o primeiro satélite,  porque nos Estados Unidos o desenvolvimento de satélites começou em 1945, quando o Escritório de Aeronáutica da Marinha começou a trabalhar em um projeto de satélite para enviar hardware científico; um ano depois, a RAND Corporation (sob encomenda da Força Aérea) começou a pesquisar uma "Nave Espacial de Circulação Mundial", que poderia ter levado um satélite ao espaço já em 1951. No entanto, a administração dos EUA inicialmente tinha pouco entusiasmo por tais projetos, devido o atrito da guerra fria. 


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